Uma rigidez que me lembra a morte 
Passando pelos meus dedos
Há quem diga que o perfume relembre certo requinte
Sob o meu nariz, mais parecia cheiro de casa empoeirada
Uma vida de passagem e ninguém para acomodar
A bondade era caminho para fazer o mau 
Sem fingir que está com pesar
Não demora muito até 
Que alguém perceba aqueles olhos de vidro 
Em terra em que todo mundo fixa os olhares para enxergar a alma
Ainda assim, não foi o suficiente para impedir
Parece que o peso arrasta gente leve demais para longe
No entanto, não tem jeito
Quando o toque retoca a gente percebe o há
Mesmo sem ir, eu estava
Ele voltou pra depois confessar
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