Chega de curtidas, torcidas 
Manifestações subliminares
De lembranças vividas, perdidas
Do fogo que transcendeu, incendiou 
Das paredes às rodas
Que contam histórias 
Da paixão inefável
Da marca do jeans na pintura branca 
Da sua marca em minha pele clara
Dos olhos fechados atravessando cada descoberta
Do arrepio na alma esperando replay
Era um café inocente
Mas nunca foi, realmente
E o convite ultraje, direto
Foi imersão no confronto da realidade 
O que é verdade é o que a gente permite, afinal 
Só não se muda o que não se quer 
Se nos perdemos no caminho, eu lamento
A aventura única agora é qualquer, comum
Nem me arrependo.
    Deixe um comentário

    O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *