A energia é interrompida
E não há planos que vigoram
Quando a tomada na parede
É incapaz de gerar força
Não há roupa suja o suficiente
Não há corpo suado o bastante
Nenhum plano é inadiável
Quando a solução é esperar
Ainda que haja urgência
O que mais pode ser feito?
É analogia perfeita
Do descontrole da própria vida
As velas diminuem de tamanho
Enquanto o tempo atrasa a pressa
O vento assume o comando
À medida em que a chuva escorrega
Quando o apagão se acende
A vida se revela
O passado mostra o presente do presente
E toda a vida obrigada a pausa.
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