Eu não posso dizer que digo pouco
Pois te digo todos os dias.
Ainda assim, toda vez é nada
Perto do tantão que sinto.
Amor meu, que delícia morar no seu abraço!
Que bom sonhar com o cuidado do seu esforço.
Que sorte me pertencer depois de te encontrar
E me perder continuamente.
Só você sabe o que sabe
E eu sei o que significa.
Se a gente entende, isso basta.
Ninguém mais entenderia mesmo...
Eu quero o resto desta vida com você
E também quero poder te querer na próxima.
Tomara que, de qualquer forma, a gente se esbarre
E que, se esbarrando, a gente se agarre.
Talvez eu não lave as louças no primeiro encontro,
Talvez o meu perfume não fique no seu carro.
Talvez o seu cabelo seja escasso e a sua inteligência comum,
Mas encontre um jeito de me reconhecer.